7 de mai. de 2008

Impulso

Fecho a porta, impulso inconsciente
Impeço qualquer interferência
Gesto vago, silencioso, deprimente
Autômota a procura de luz...

Escondo a cara, o olho, a vontade
Apago o sol do provável amanhecer
Protejo a alma, total disparce
Escuro tempo desse meu anoitecer...

Percebo que a distância desse amor
Generosa no seu abandonar
Permite sossego dessa mente
Ainda com forças para cantar...

{Canções são como borboletas
Dispersas, revoadas a procurar
Flores, árvores, plena primavera
Pólens prontos para o acasalar...}

Nenhum comentário: