1 de nov. de 2012

Vértece

Vértice calculado em retas linhas

vertigens, amores, volúpias

vozes de paixões ocultas

vez por outra 
encontradas às escuras...



Caminhos traçados sem acasos

corações iludidos, sonhadores

somas diminutas calculadas

caladas de adeuses em partidas


 
Homens sós procurando pares

horas inteiras, intermináveis dias

eternas solidões vividas

ontem, hoje, 
por toda uma vida

Complementos, metades em encaixes...


Memórias guardadas para sempre

humanos sedentos, generosos

molhados em lençóis de seda...